tribunadanoticia.com.br

domingo, 28 de dezembro de 2008

Cuidados podem evitar o “bicho geográfico” no verão

Com o verão, e o aumento da circulação de pessoas em praias e piscinas, e sem os devidos cuidados muitos se tornam vítimas fáceis de doenças típicas da estação mais quente do ano. O bicho geográfico ou Larva Migrans Cutanea é uma delas. Ocorre preferencialmente nas praias e é trazido por cães ou gatos que defecam na areia úmida, eliminando ovos do parasita Ancylostoma braziliensis que penetra na pele e causam manchas parecidas com desenhos geográficos.“A larva se movimenta pelo interior da pele da pessoa fazendo um trajeto sinuoso, formando marcas que parece um mapa – daí o nome da doença”, explica o médico sanitarista do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Lineu Roberto da Silva, que acrescenta que os sintomas da doença são coceira, irritação da pele e algumas vezes inchaço.Quanto ao tratamento, o médico destaca que pode ser feito por meio de pomadas específicas, quando a infestação é pequena e em casos mais graves por via oral. Entretanto, ele enfatiza que o mais indicado é procurar auxílio médico especializado (dermatologista).PREVENÇÃO – Deve-se evitar o contato direto com as areias da praia, ou seja, utilizar sempre cadeiras ou esteira ao sentar e usar chinelos. Desverminar os animais de estimação, evitar levá-los para passear em parques e praias, além de recolher imediatamente as fezes dos animais.

www.aenoticias.pr.gov.br

Nenhum comentário: