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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Requião mantém prioridades a programas sociais em 2009

O governador Roberto Requião adiantou que o Paraná manterá em 2009 os programas sociais dirigidos às famílias de menor renda como o Leite das Crianças, o Luz Fraterna e a Tarifa Social da Água. “Não vamos suspender ou diminuir qualquer dos programas sociais do Paraná”, disse Requião nesta segunda-feira (2) na Assembleia Legislativa.O Leite das Crianças forneceu leite para mais de 900 mil crianças de seis meses a três anos de idade em todo o Paraná. O programa adquiriu 270 milhões de litros de leite com investimentos de R$ 260 milhões. “Eu criei o Programa do Leite das Crianças e o Paraná tinha 18 mil produtores de leite. Hoje, tem 138 mil produtores de leite”, disse Requião.O programa da Tarifa Social, que garante os benefícios do saneamento às famílias pobres, atende mais de 1,2 milhão de pessoas no Paraná. As famílias pagam R$ 5,00 pela água e R$ 2,50 pelo serviço de esgoto. Os preços praticados na Tarifa Social correspondem a redução de 67% no valor cobrado pela água e 79% no valor dos serviços de esgoto.Já o Luz Fraterna do Governo do Estado forneceu em 2008 energia elétrica sem custos para mais de 247 mil famílias. A iniciativa, que completou cinco anos, resultou num investimento superior a R$ 62 milhões nos dois últimos anos. Podem participar do programa famílias com renda mensal de até R$ 120,00 por pessoa. Estas constatações, segundo Requião, descartam os cortes de gastos, redução de investimentos e suspensão de obras no Estado. “É claro, vamos estar sempre atentos ao andar da conjuntura e, se necessário, fazer os ajustes recomendáveis”, disse.Dentro desta conjuntura, o Paraná vai continuar a política do salário-mínimo regional, garantiu Requião. “Com a fixação do nosso mínimo entre R$ 527 e R$ 548, em maio de 2008, foram beneficiados diretamente l70 mil trabalhadores e indiretamente 210 mil assalariados que tiveram seus reajustes influenciados pelo valor do mínimo regional”.De acordo com Requião, com base nos dados do Dieese, o mínimo regional injetou na economia do Paraná mais de R$ 400 milhões, desde o início da vigência em meados de 2006. “Como se vê, cortar salários, reduzir os ganhos dos trabalhadores, não é propriamente uma medida muito inteligente”, encerrou.Na sessão da Assembleia Legislativa, Requião apresentou os números divulgados por estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). Entre os estados do Sul, conforme o Ipea, o custo da máquina paranaense é o menor. “Entre os 27 estados brasileiros, o custo da máquina pública paranaense, por habitante, fica em 11º lugar, apenas R$ 5 a mais, por exemplo, do que o custo da máquina de Minas Gerais - estado tão decantado por seu choque de gestão. Nossa eficiência dispensa o marketing e a propaganda”, completou.
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