Frente a notícias de explosões em vários terminais bancários localizados em estabelecimentos comerciais, em diferentes regiões do Estado, especialmente em Curitiba e Região Metropolitana, afetando a segurança dos consumidores que os utilizam, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da capital instaurou inquérito civil a fim de apurar que medidas estão sendo tomadas para promover a segurança dos usuários.
“Observamos que, diferentemente da estrutura existente nas agências bancárias, em shoppings, lojas, órgãos públicos e outros locais de acesso público em que são instalados esses terminais, não há qualquer planejamento ou adaptação para o aprimoramento da segurança”, ressalta a promotora de Justiça Cristina Corso Ruaro, responsável pelo inquérito civil (nº 0046.11).
O Ministério Público enviou ofício à FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos, para que, no prazo de dez dias preste esclarecimentos sobre os fatos noticiados, esclarecendo quais providências foram tomadas para garantia da segurança dos consumidores. Também convocou a entidade representativa do setor bancário para audiência no dia 23 de fevereiro, em Curitiba, a fim de debater o assunto.
A Promotoria ainda oficiou a Associação Comercial do Paraná (ACP), Associação Paranaense de Supermercados (APRAS), Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana (SINDIVIGILANTES), Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (SINDICOMBUSTÍVEIS) e Associação dos Municípios do Paraná (AMP), para que, também no prazo de dez dias, prestem informações sobre a ocorrência de explosões a caixas eletrônicos nas dependências de seus associados.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, na capital e região metropolitana, só neste ano, já houve pelo menos nove ataque com explosivos a caixas eletrônicos. No ano passado, 49 caixas eletrônicos teriam sido alvo de ataques, na grande maioria por meio de explosões.
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