São 102 anos desde que o primeiro carro desfilou pelas ruas de Tibagi
As inscrições para foliões que desejam participar do Desfile do Corso no Carnaval de Tibagi estão abertas no Departamento Cultural (Casa da Cidade). A participação é gratuita e reservas podem ser feitas também por turistas no 0800-643-1388.
Tradição que chega ao 102º ano, o Corso, na segunda-feira (20), não tem limite no número de participantes e a expectativa é que pelo menos 15 equipes repitam o sucesso na disputa pela premiação de carros ornamentados e grupos fantasiados, somando mais de duas mil pessoas.
O Corso foi realizado pela primeira vez em 1910 e é a mais forte tradição de Tibagi. Peter Allan, presidente da Comissão Organizadora da festa, ressalta que o desfile de carros ornamentados e blocos de foliões é um dos grandes atrativos do evento. “É a festa popular em que a criatividade dos foliões vale prêmio”, comenta.
Ele salienta que os jurados vão avaliar apenas um carro por equipe e que, mesmo grupos pequenos podem participar. “O que vale é o carro indicado pelo grupo para a avaliação, mesmo que haja muitos outros veículos decorados”, completa.
O grupo primeiro colocado vai receber R$ 500 na premiação. O vice-campeão, R$ 300, e o terceiro colocado, R$ 200. Em 2011, a equipe 'Papa Lamas – Monstros do Barro' levou a melhor. O bloco Armazém Fênix faturou a segunda colocação e o grupo Soh Dá Nóis foi o terceiro colocado.
Perto de 20 mil pessoas lotaram as calçadas para vibrar com a alegria contagiante dos foliões. “A premiação é simbólica, afinal o que vale mesmo é a festa que fazem na rua. Uma festa aberta e democrática, afinal todos podem participar”, defende Peter. Ele complementa que para concorrer aos prêmios é necessário inscrever com antecedência o grupo participante. “No dia teremos ainda um prêmio especial, de R$ 200, para o bloco destaque”, acrescenta.
102 anos
Em Tibagi há 102 anos houve aquele que foi considerado o primeiro desfile de Carnaval. Manoel da Costa Moreira, o Cadete, organizou um carro alegórico carnavalesco com belas moças da comunidade vestidas com trajes luxuosos representando cada Estado brasileiro. Era um carroção, puxado por cavalos. Alguns homens a cavalo e mulheres com máscaras e fantasias jogavam confetes e serpentinas. As carreatas tornaram-se tradição e eram chamadas de Corso pelo traçado atual da praça da Matriz – antigamente as ruas não eram pavimentadas. Nessa época o Cadete organizava também serestas carnavalescas.
Mais sobre o assunto:
Peter Allan (42) 8802-0613 ou 3916-2222
Departamento Cultural (42) 3275-1317
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