A preservação ambiental está em destaque no cenário mundial
atual com a Conferência das Nações Unidas (ONU), intitulada Rio+20. Em Reserva,
desde outubro de 2006, existe o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura
Municipal. Hoje ela é administrada por um funcionário, que fica encarregado
para averiguar problemas e atendimentos.
Os principais investimentos do departamento se concentram na
conscientização, com apresentações didáticas nas escolas e empresas, sobre o
valor de cuidar do meio ambiente.
‘’A partir do momento que você dá uma palestra na empresa,
os próprios funcionários começam a agir de forma consciente. Levam a ideia para
casa, os filhos muitas vezes, já tiveram essa orientação ambiental na escola.
Então se forma um diálogo que começa a agir tanto nos locais de trabalho ou nas
residências’’, comenta Paulo Rennó, responsável pelo departamento.
Outro projeto em destaque do órgão, é referente ao novo
aterro sanitário avaliado inicialmente em R$ 400,00 mil. Essa ideia parte da
Agenda 21, um documento com propostas no setor do município. Ainda não há data de inicio das obras, mas
quatro locais não divulgados estão sendo cogitados. ‘’ Entramos em contato com
Instituto Ambiental do Paraná [IAP] para a verificação da área atual do lixão, para
ver se poderia ser utilizada para aterro sanitário. Fizemos estudos desde 2007,
e concluímos que não poderia ter sido ali o aterro. Hoje, o município está com
a papelada pronta para entrar com pedido para licença prévia e a instalação de
um novo local, que será definido pelo IAP’’, explica Rennó.
Além do cultivo do
tomate, o município é reconhecido pelo grande número de madeireiras e outros
ramos que são consideradas poluidoras , segundo Rennó, existe uma legislação
muito grande que permite um maior controle. ‘’Hoje as empresas consideradas
potencialmente ‘’vilãs’’ do meio ambiente quando vem requerer o alvará na
prefeitura, precisam uma certidão ambiental para que seja anexada ao processo
do alvará. Então isso é de grande importância. Antigamente vinha a empresa
pedir o documento, e o departamento não tomava ciência dessa firma, agora não,
primeiro verifica-se a situação do empreendimento para depois soltar o alvará’’,
comenta.
Além da questão burocrática, as formas de agredir o menos
possível a natureza, parte de novas maneiras no cotidiano da produção. ‘’Nós
fazemos uma reciclagem retirando a serragem os cavacos e dando um destino correto.
Além das nossas madeiras serem todas retiradas da Klabin’’, conta o gerente Paulo
Rodrigues, gerente de uma das madeireiras da cidade.
O departamento recebe apoio de outras secretarias e da
Vigilância Sanitária, mesmo havendo apenas um funcionário.
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