Matéria de Enedina de Fátima Trelinski, Técnica em Contabilidade.
O governo tem feito o que está ao seu alcance para incentivar
o crescimento, aumentar o consumo, inibir o desemprego, mas estamos estagnados,
o PIB estabilizou, as indústrias estão estocadas, parece que a crise lá de fora
não chegou aqui, mas o otimismo brasileiro é de um país em crise interna.
Em cada discurso do
governo fala-se muito em diminuir a carga tributária, mas de concreto ainda não
foi feito quase nada, há quem diga que enquanto se tem muito desvio de recursos
à arrecadação precisa permanecer nos patamares atuais. O Copom decidiu baixar a
taxa básica de juros em 8,5%, os bancos já estão baixando suas taxas para
atrair clientes para fazer empréstimos, financiar investimentos. Tememos um
endividamento insustentável, já temos inadimplência voltando a crescer, outros
países em crise tinham suas contas internas bem menores e sofreram um grande
abalo. De um modo geral o mundo esta baixando suas taxas de juros, o consumo
esta mais moderado, o desemprego fora é assustador, os líderes políticos fazem
planejamento econômico á curto prazo enquanto estão no poder, o ideal é
executar planos em longo prazo independente de quem vai continuar a gestão, a
globalização também interfere politicamente, o país necessita ser bem dirigido
para estar entre as grandes potências, atrair investimentos e garantir
qualidade de vida para a sociedade, assim vai ser respeitado e crescer
seguramente em escalada mantendo total equilíbrio.
O setor agropecuário teve queda de produção próximo de 8% e o
setor de máquinas e equipamentos caiu bastante gerando uma paralização em maio,
repercutindo nas exportações. O clima tem colaborado muito para essa queda, o
que falta são linhas de crédito para abonar o investidor que faz tudo certo e
não tem retorno devido fatos alheios. O mesmo acontece com o pequeno
empreendedor, o governo quer todos fora da informalidade, mas para dar entrada
já começa cobrando taxas, tributando os papéis para a formalização do cidadão,
burocratizando o que pode ser bem menos complicado e quando o negócio não
prospera o investidor fica com todo prejuízo. Sem
estímulos, conhecimentos e incentivogovernamental o cidadão precisa procurar
fontes segura para investir num negócio que seja favorável e rentável, o nosso
país tem lugar de sobra para pessoas decididas com pensamento focado no avanço
e nas oportunidades.
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