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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Luzes que se apagam...

Quase sempre na hora em mais precisamos delas! É assim que pensamos, vivemos, pedimos e esperamos, sem, entretanto pensar que às vezes é até bom que deixem nosso espaço e nosso caminho. É natural sentir esta falta antes, durante e depois, mas por pouco tempo, principalmente se resolvermos que devemos acender nossas próprias luzes, iluminar nossos próprios passos, e descobrir que as outras eram bem mais fracas do que as nossas. Interessante é de que na maioria das vezes também, esperamos encontrar sempre uma luz no fim do túnel, quando na verdade somente a nós cabe acender nossas próprias e não ter medo de sentir seu brilho em nossos olhos. Em grande parte de nossas vidas, até por um certo comodismo, preguiça e falta de coragem, acreditamos que sem aquelas luzes ficamos sem rumo, sem caminhos, porque só elas podem nos indicar uma esperança ao fim do túnel... Mas porque ficar sempre esperando por elas e porque sempre depender de um túnel para seguir em frente, quando é mais fácil e bem mais fácil, abrirmos nossos próprios caminhos, largos e cheios de luz? É preciso que nos demos um pouco de trabalho em descobrir se aquelas luzes que sempre esperamos que fiquem acesas, não seriam fracas demais para nossas vontades, desejos, anseios e sonhos de vida. É bem provável que iremos descobrir que sim, e é por isso que seria interessante não chorarmos luzes que se apagam a sorrir e nem lamentar perdidas ilusões, porque elas foram só luzes da ribalta. E as suas... São da vida?

-Antonio Jorge Rettenmaier, Escritor, Cronista e Palestrante, membro da AGEI, Associação Gaúcha dos Escritores Independentes. Esta Coluna está em oitenta jornais impressos e eletrônicos do Brasil e Exterior. No You Tube acesse a Fala Sério! Em vídeo através do ajorgefalaserio. Contatos ajrs010@gmail.com

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