Era para ocorrer na tarde de ontem (8) a primeira
audiência do caso do embargo da obra da Associação São Vicente de Paula, que
coordena o grupo da 3ª idade de Reserva.
A vizinha Regina Marli Vaz Dalavia pediu no mês de março, a paralisação
das obras do futuro clube da entidade. Ela não apareceu e o caso foi adiado
pelo juiz Marcos Rogério César Rocha.
A briga começou, após Regina Marli não concordar com as
distâncias da obra em relação às suas casas, no lote ao lado. A moradora possui
um domicílio e um sobrado ao fundo. Além de reclamar do barulho que o novo local
iria oferecer a ela. Algo semelhante que vem acontecendo no Clube Reservense,
interditado por falta de isolamento acústico pedido pelos que moram perto.
Na tentativa de conciliação desta terça-feira, esteve na
reunião, a presidente da associação Osmilda Beira com sua advogada, Ana Paula
Ronkoski; e apenas o advogado da vizinha, Norbert Heidemann compareceu à audiência.
De acordo com a advogada que
representa à associação, as leis municipais garantem a validade da obra e
propõe uma solução. ‘’O que dá pra perceber pela preocupação da autora, é em
relação ao barulho. As leis municipais viabilizam as distâncias da obra com a edícula
em questão, reclamada por ela. O que vamos propor é o comprometimento em isolar
a parede do lado dela há principio’’, explica Ana Paula.
Em entrevista antes de a
audiência ser marcada, Regina Marli deu sua versão ao imbróglio. ‘’Desde o
inicio, eu me senti prejudicada. Como eu entendo um pouco da lei, mas nem fui
tirar satisfações com o engenheiro, mas vi que estava errado e comecei a
questionar com pessoas da obra que algo estava estranho. Houve danos na casa,
com respeito à calha no sobrado ao fundo. Além de bolor que está danificando as
paredes, além da falta de privacidade que tive’’, argumenta.
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