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| Denuncias devem ser feitas pelo Disque 100 ou Conselho Tutela e Polícia Militar/ foto Alan Prodelik |
Os representantes do Conselho Tutelar, escolas, Secretarias de Educação e Assistência Social, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e prefeitura organizaram na tarde de sexta-feira (18), um manifesto de conscientização, pelo Dia Nacional Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil. Com brinquedos infláveis, cama elástica, distribuição de doces, palhaço e musicas que começaram às 13h30 até às 17h na Praça da Matriz.
O município de Reserva, segundo dados do Conselho Tutelar ,registra 30% de casos por ano de abuso de menores de idade, entre dois a dez anos. Praticado por pessoas próximas do convívio muitas vezes familiar.
‘’Essa é a realidade do município, por isso estamos buscando conscientizar as pessoas de que isso é crime e devemos proteger nossas crianças que adolescentes. Abusados por vizinhos, primos, padrastos, pais, então, são pessoas próximas, que às vezes os pais nem sabem’’, diz Telma Viana da Cruz, assistente social do Conselho Tutelar.
O começo da manifestação, os alunos que participam do projeto Fanfarra do PETI com roupas pretas e tambores fizeram batucadas. Discursos foram feitos por representantes políticos e da sociedade civil.
Quem souber de algum caso de exploração sexual infantil deve ligar para central Disque 100 que vai repassar a denúncia para o Conselho Tutelar, Polícia Militar de Reserva. ‘’O pessoal pode ficar tranquilo, pois a ligação é anônima, nem nós ficamos sabendo quem ligou. Apenas recebemos a reclamação e averiguamos. Ou pode ir direto aos locais já citados’’, explica Marilde Pimentel, representante do PETI e uma das organizadoras do evento.
Há 39 anos
O dia escolhido para a mobilização coincide com a morte de Araceli Cabrera Sanches, a garota de oito anos morava em Vitória, no Espírito Santo. Ela foi estuprada, drogada e espancada até morrer. Os criminosos não foram descobertos e o crime ficou impune. Em 1998 foi fixada essa data [18 de maio] em memória as crianças que sofrem abusos, em lembrança o caso de 1973.
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| Foto Alan Prodelik |
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